A Chegada dos Deuses – Parte II
(… continuação…)
Transmitiram-lhes os seus conhecimentos acerca da vida e da morte.
Mostraram-lhes que a morte do corpo é insignificante, e que apenas a imortalidade conta… desligada do tempo e da matéria!
Ensinaram-lhe o caminho de uma vida para além da morte, que os nossos sentidos físicos dependem do nosso corpo, e são transportados por ele como a chama de uma vela.
Quando a chama dessa vela se extingue, a limitação dos nossos sentidos também se extingue, pois tal como o nosso corpo, essa limitação está sujeita ao tempo e a morte traz a libertação total.
Ensinaram os homens que o verdadeiro EU, cerne dos Humanos… da vida… está fora dos limites do tempo, é imortal, e que depois da morte do corpo o Homem regressaria á sua origem.
Tal como a chama usa a vela, o seu EU servir-se-ia dos seus corpos para manifestar a vida.
Ensinaram-lhes que o Homem faz parte de um grande e incompreensível acontecimento cósmico que decorre em plena harmonia e é governado por uma lei eterna.
Estes “Deuses” ou seres conheciam essas leis.
Segundo antigas crónicas, grande era o conhecimento destes seres!
Grande era a sua sabedoria!
A sua visão alcançou planícies, florestas, mares e vales. Aos olhos do povo seriam garantidamente seres milagrosos, conhecedores de todos os segredos.
Perspicazes, tomavam grandes decisões. Ergueram cidades e moradias subterrâneas. Na verdade, eram os senhores do Cosmos.
Os seus trabalhos eram majestosos, assim como os métodos utilizados para os criar.
Baseados na sabedoria adquirida, o legado destes povos perdurou durante milénios.
No dia em que os “Deuses” abandonaram a Terra chamaram Ina, um Príncipe daquele povo.
Ter-lhe-ão dito:
“ Vamo-nos embora para os nossos lares! Ensinámos-te sabedoria e demos-te bons conselhos! Voltamos para junto dos que são iguais a nós. Vamos para casa!!
“ O nosso trabalho aqui está feito! Os nossos dias de vivência aqui acabados! Conserva-nos na tua memória! “
“Voltaremos quando estiverdes ameaçados! Voltaremos para vos proteger das catástrofes que se aproximam”
Terão possivelmente sido estas as últimas palavras dos “Deuses” quando se despediram, e Ina viu como os “navios” os levavam para o céu num majestoso e intimidante cenário de ruído, fogo e trovões.
Desapareceram por cima das montanhas, e apenas Ina os terá visto partir!
Estes visitantes eram considerados e venerados como se fossem sagrados!
Ina terá depois reunido o seu povo transmitindo-lhes as últimas instruções dos “Deuses”.
O povo estava angustiado com a partida destes visitantes! Atormentados por um profundo vazio, pelo desalento, e pela angústia.
A sua imagem ficou-lhes gravada nos corações.
Com os olhos em lágrimas todos os dias perscrutavam o céu, mas os “navios” dourados não voltaram!
Os céus mantinham-se vazios…. nem a mínima brisa… nem qualquer som!!
O céu conservava-se desabitado!
(Continua)
Por: Filipe Maia
Colaborador Exopolítica Portugal
Grupo Exopolítica Caldas da Rainha